— Como está o ferimento? — Yonnae perguntou, ao entrar no escritório do filho acompanhada do marido.
— Fechando. Mas ainda incomoda quando respiro fundo. — respondeu Jun-ho, tentando aliviar o tom.
— Você devia estar em casa. Aproveitando o fim do ano com o Salin.— Kun comentou, firme.
— Estou aproveitando. Só que esse é meu trabalho. — respondeu sem olhar.
— Você tem trinta subordinados diretos — Kun disse, seco.
— É por isso que vocês estão aqui?
— Hoje é natal, queríamos ver vocês. Algo rápido. — Disse a mãe. — Só não achei que te encontraria aqui. Tem certeza de que está bem?
— Sim, está tudo bem comigo e com Salin também.
— É essa criança dos boatos? Nós somos mesmo avós? — Kun tinha o olhar arregalado.
— Sim, vou cuidar dele e da tia. Considerem eles novos membros da família.
— Do nada? — Disse Yonnae.
— É. Não tenho muito o que fazer. Eu descobri um filho e agora tenho que assumi-lo.